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Professora, amiga, filha, esposa, mulher e agora: MÃE! Amo a vida e desfruto de tudo que ela me oferece com paixão! Gosto do sol, do mar,da chuva, da terra... Rabisco aqui alguns sonhos e realidades, alguns momentos de verdade com um pouco de poesia e saudade!
"Sonho que se sonha só é só um sonho que se sonha só... Mas sonho que se sonha junto é realidade"!
R. Seixas

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

O começo, do começo

Um dia eu tive um sonho, um de muitos que já tive na vida. Já quis ser atriz, oficial da polícia, psicóloga, assistente social, juíza... Mas foi no Ensino Médio que comecei a levar mais a sério esta questão.

Ao me deparar com um universo de possibilidades, pedi a ajuda de meus mestres, um norte, e fiquei mais desnorteada do que nunca! Cada um me dizia que eu tinha vocação para uma coisa. Aí eu pensei: ou presto pra muita coisa ou não presto para nada! Senti-me como cego em tiroteio, surdo em show de rock!

Foi então, num momento inesperado, que parei para pensar no que gostaria de fazer para o resto da vida... Opa! Isso é muito tempo... A vida toda!

       Neste momento deparei-me com um senhor, mais um, dos muitos professores de português que nortearam a minha vida. Especificamente durante esta fase de minha vida, trocamos muito de professor, parece que nenhum se adequava ao nosso perfil angelical. Mas este senhor, de cabelos brancos e pele vermelha de tão branca, mudou a minha vida!
       Confesso que quando ele entrou em minha vida pela porta da sala de aula, pré-julguei, “não dei nada para ele”, como dizem os adolescentes. Contudo, bastou ele abrir a boca e tudo fez sentido, o professor Alberto despertou-me para uma profissão! O ensinar português foi algo inovador àquela altura. Que ironia! Uma maneira nova de aprender, baseada num tema antigo, com um professor que representava outras épocas, igualmente antigas.
       Foi então que tive o primeiro contato mais profundo com o Latim, que me ajudou a compreender um pouco melhor a complexidade da Língua Portuguesa, estudo que sempre me fascinou!
       Pensei: não sei se quero seguir esta profissão para o resto de minha vida, mas sei que quero fazer este estudo, vou fazer Letras! E meu sonho ganhou força: será em uma faculdade pública! Custe o que custar e demore o quanto demorar!
       Ralei muito durante um ano inteiro, terceiro ano do Ensino Médio, época decisiva e de muita cobrança!
Prestei muitos vestibulares, todas as Universidades Públicas Paulistas. Ah! Tinha mais uma exigência: tinha que ser faculdade pública e paulista!
       Nesta época eu fazia teatro há um bom tempo! Sempre amei a arte, sobretudo a dramaturgia. E tive que fazer uma escolha: distanciar-me um pouco da arte que me fascinava para estudar para o virulento vestibular ou seguir com tudo normalmente e tentar a sorte, correndo o risco de comprometer um ano de minha vida com o cursinho. Escolhi a primeira opção e não tenho dúvida de que foi a melhor escolha. Na vida, estamos fazendo escolhas a cada minuto e estas determinarão o momento seguinte, o tão almejado futuro.

Assis me deu muito mais do que eu podia imaginar, mas foi tudo de que eu precisava: um amor para toda a vida e uma amizade para a vida inteira! Duas preciosidades, as maiores riquezas que um ser humano pode ter!
Amanda Giovanelli

2 comentários:

  1. Que texto! Que linda reflexão amiga!
    Você escreve muitooo! Não pare mais! Amo te ler!

    Pra vida inteira!

    Beijos

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  2. Que lindo, Amandevers!
    Assis enche nosso coracao, tanto quanto este texto :)
    Saudades sempre

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